SINDPROF POSICIONA-SE FACE À GREVE DOS PROFESSORES

O SINDPROF posicionou-se hoje na sua página do Facebook sobre a greve dos professores anunciada pelo SINDEP para o dia 23 do corrente mês, com o objetivo de reivindicar mais dignidade pessoal e profissional e resolução efectiva das reivindicações por parte do Ministério da Educação.

O SINDEPROF entende que o direito à greve é um direito do trabalhador plasmado na Constituição da República, bem como no Código laboral. Entretanto, para além de ser um direito do trabalhador, neste caso concreto, dos professores, o SINDPROF garante que continua a confiar na pessoa humana e nas instituições do Estado e pelos encontros de negociação que têm vindo a realizar com o Ministério da Educação, sabem que as pendências vão ser resolvidas.

Porém, contrapôs, os professores têm o livre-arbítrio e são eles quem decidem se adirem ou não à greve.

Outrossim, no que tange à greve anunciada pelo SINDEP, O SINDEPROF esclareceu que, para além de não ser tido nem achado neste quesito, não entende os reais motivos desta greve, se aquando da aprovação do atual estatuto da carreira docente de 2015, foram eles que estiveram na negociação.

No estatuto de 2015 foram retirados direitos antes adquiridos como: progressões, reclassificações, subsídio pela não redução da carga horária, a reforma de 80% aos professores que começaram a partir de 2006. Alargaram a idade de reforma entre outras perdas.

O SINDEPROF vai mais longe e sublinha, que este sindicato foi criado em 2017 e o Estatuto do Pessoal Docente foi aprovado em 2015 e cabe ao sindep que esteve na negociação deste Estatuto explicar aos professores a razão dessas perdas.

O SINDPROF entregou em 2020 ao Ministério da Educação uma proposta de alteração do referido estatuto de modo a proteger e salvaguardar todos os interesses da classe, mas infelizmente, até agora não receberam nenhum feedback, garante o mesmo.

O SINDPROF finalizou dizendo que é uma organização que preza pelo diálogo e pelas negociações e que por enquanto continuarão no mesmo caminho, sem “joguinhos políticos e ideológicos” de qualquer natureza que seja. C

Fonte: SINDPROF/ Redação TIVER

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